Fritz Lang (Cinema e Media)

Filme fantástico de Fritz Lang -  "Metrópolis", um dos maiores sucessos do cinema e do "expressionismo alemão".

Datado no ano de 1927, Fritz Lang criou uma cidade de 2026 onde a era da tecnologia dominava tudo e todos.

A genialidade de Lang está bem patente neste filme, demonstrando ver muito mais "à frente" já naquele tempo: Note - se que a sociedade da era moderna é totalmente dependente de tudo o que é tecnológico.

Somos cada vez mais incutidos para o consumo de toda uma gama de produtos sem os quais já não sabemos viver.

Este foi sem dúvida um trabalho académico que deu muito prazer fazer!!

"Silêncio"

Silêncio que me fala
Sorriso que me faz chorar
Inconcebivelmente desejo...desejo
Aqui não estar!
Encontro - me perdida,entristecida
Amargurada...
A vida continua, nunca está parada.
E no fundo do meu peito
O dia não tem luz
A noite é alvorada.
Quero esse amor que não vem...
Quero ser tudo
E não ser nada!

"Tempo"

Quero que o tempo pare só por um momento.
Tento decifrar pausadamente
Os teus versos dispersos...
É algo que desconheço
Matéria viva que me atormenta
E me prende a ti.
Num compasso de espera
Imagino o cenário da imperfeita perfeiçao.
Teus versos rasgam a minha
Imaginação
São como meras paisagens
Que a escrita não traduz
É como uma lâmpada fundida
Que não mais reluz.

...

Cai - me uma lágrima do rosto
Sugando o papel escrito.
Teus versos não são mais dispersos
Eles já não existem!
Fecho o caderno
Limpo o rosto
E eu já não mais existo.

"Desejo"

Desejo evadido.

Um beijo perdio.

Um grito murmurado.

Minh'alma por ti se desfalece

E sangro de amor.

O odor do puro
O cair da chuva

O perfume de uma flor

Leva - me a ti, e penso...

Que o sol nasceu nos teus olhos
Que a lua e as estrelas

Foram presentes que me deste para a noite dos céus vazios!

Cada vez que te abraço
Sinto o teu coração bater tão perto do meu

Que chego a pensar que a nossa alegria preencherá a Terra

E seremos os último até ao fim dos tempos, Amor!

Penso que sonho, mas estou acordada

Com medo do que a realidade me possa não dar.

Alguns pedaçinhos daquilo que escrevo!

Lentamente minha alma em pedaços se desfaz.
Quero ser nada.
Ser não pensante.
Ser que não sente.
Apenas voar...E não mais regressar!
Adquirir a plenitude do "eu",
Limpando uma lágrima iluminada
Sobre a miragem que é a vida.
Retirar do tempo que persiste...
À deriva caminho sem questionar
Tudo o que é ou existe.

Não á violência!!

Hoje foi divulgado nos meios de comunicação social (mais) uma situação de violência e passividade por parte de alguns jovens.
Violência e passividade!? Contraditório não é??
Esta divulgação só vem confirmar a sociedade em que estamos inseridos: cada vez mais violenta e com uma atitude cada vez mais passiva face a esta problemática.
A comunicação social é cada vez mais uma forma de denúncia e combate face a esta situação, e cada vez mais desencadeadora da consciencialização que os jovens e também os próprios adultos devem ter quando se deparam com esta problemática ou até mesmo quando a presenciam.
Não vamos falar da "típica geração cada vez pior" pois considero que não é disso que se trata: Somos todos cidadãos e, como tal, temos de ser responsáveis, saber lidar com as diferenças e, com efeito, saber viver em sociedade.
O que me entristece no meio disto tudo é deparar - me com a falta de diálogo perante os problemas e a intolerância cada vez mais patente entre os cidadãos.

Ânsia de escrever!!

Não é somente sangue que me corre nas veias: ESCRITA, COMUNICAÇÃO, ESPONTANEIDADE, LIBERDADE...TUDO ISTO SOU EU!!


E desde sempre que sonho ser aquela que tem VEIA JORNALÍSTICA!!

E tu??