segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Tempo"

Quero que o tempo pare só por um momento.
Tento decifrar pausadamente
Os teus versos dispersos...
É algo que desconheço
Matéria viva que me atormenta
E me prende a ti.
Num compasso de espera
Imagino o cenário da imperfeita perfeiçao.
Teus versos rasgam a minha
Imaginação
São como meras paisagens
Que a escrita não traduz
É como uma lâmpada fundida
Que não mais reluz.

...

Cai - me uma lágrima do rosto
Sugando o papel escrito.
Teus versos não são mais dispersos
Eles já não existem!
Fecho o caderno
Limpo o rosto
E eu já não mais existo.

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